
E cúmplices naquele universo tão delas, seus olhares e gestos tocavam-se e encontravam-se a cada segundo num dialeto silencioso de amor. Olhavam-se e olhavam-se a fim de absorver cada traço do rosto e cada curva do corpo, que juntos por um encaixe perfeito se findavam em um.
Neste compasso, lhes parecia impossível a passagem dos instantes sem que respirassem uma misteriosa sintonia de lábios e entrelaces de mãos. Pois, era um tempo em que as horas corriam vagarosas ao som dos sorrisos fáceis e tantos, dos abraços e perfumes que marcavam a pele, dos arrepios que moravam em flores.
De suas bocas, brotavam grandes declarações em pequeníssimas palavras escritas no azul.
Por que quando estavam juntas, cada pedacinho do universo era só delas, e a sintonia por vezes ultrapassava sublime o real.
Te amo. Muito...
estranho seria se eu não me apaixonasse por você... Te amo muitooooooo
ResponderExcluirsem caber no infinito...
saudade sem tamanho