sábado, 12 de março de 2011


Te amar nao me deixa outra alternativa. A vontade que tenho de ficar velhinha ao teu lado me faz ter a paciência de alguém de oitenta anos, e me deixa segura de que, o hoje nao ainda, mas o amanha – quem sabe? - é nosso. Eu sei. Tu sabes. Basta, pois. Eu acho que o dinheiro deveria se recusar a querer limitar o nosso plano de viagem de volta ao mundo... O Taj Mahal ia gostar de ver a gente ali. Os jardins em volta da glamourosa Torre Eiffel transformariam a grama verde em tronos ornados para que a gente descansasse. O CRisto Redentor iria, de tao simpático, fechar os braços pela primeira – e talvez única – vez em sua história. Fechar os braços para abraçar eu e você. Deveria ser assim... Mas nao é de todo mal que nao o seja. Porque por fortuna minha e tua, meu bem, tanto eu quanto você, sabemos lutar com valentia para transpor os limites que tentam transformar os nossos sonhos em vento. E sabe que mais? Eu acho também que essa gente opaca de alma, que respeita mais as etiquetas do que o amor em si, deveria se envergonhar junto com o dinheiro, as estradas e esse punhado de coisas chatas. E deveriam amar assim bonito também. Amar colorido. E eu nao falo de arco-íris. Falo de paz. E todos já sabem que tu és a minha. Eu eu a tua.

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